Grupo Cofina enfrenta penhora por divergências de dívidas ao Fisco e Segurança Social
"Em 31 de Dezembro de 2015, o Grupo Cofina tinha constituído garantias cujo detalhe é como segue: a) Penhor de 112 268 150 acções da Cofina Media, S.A., a favor da Autoridade Tributária e Aduaneira dadas como garantia de processos de execução fiscal", refere o documento.
O Grupo Cofina, esclarece ainda, que, "no âmbito da adesão ao Regime Excepcional de Regularização de Dívidas Fiscais e à Segurança Social aprovado pelo Decreto-Lei n.º 151-A/2013, de 31 de Outubro ("RERD"), o grupo liquidou voluntariamente, no exercício findo em 31 de Dezembro de 2013, um montante de dois milhões de euros", ficando dispensado de pagar "juros de mora, juros compensatórios e custas do processo de execução fiscal".
Além disso - conforme se pode ler no JN - e ainda ao abrigo do RERD, o grupo Cofina indica no seu relatório que "solicitou à Administração Tributária a compensação de parte das quantias exequendas relativas àquela inspecção com créditos que o grupo detinha sobre a AT (relacionados com reclamações graciosas e impugnações judiciais em sede de IRC), tendo obtido no decurso do exercício findo em 31 de Dezembro de 2014 o deferimento daquele pedido num montante de, aproximadamente, 5 700 000 euros".
Consequentemente, "o valor da contingência em aberto relativamente a este processo ascende, em 31 de Dezembro de 2015, a aproximadamente 12 500 000 euros", explica o Relatório e Contas.
Recorde-se que, o Grupo Cofina obteve no ano passado um lucro de cinco milhões de euros, menos 18% relativamente a 2014 e receitas operacionais de 100,6 milhões de euros, uma quebra de 5,1% em relação ao ano anterior.
O Grupo detém, ainda, a titularidade da revista Sábado e do Jornal de Negócios, onde tomou posse recentemente como Director o jornalista Raul Vaz, saído do Diário Económico, e substituindo a jornalista Helena Garrido.
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