O conflito que está na origem desta greve, prevista para a semana que vem, mas ainda sem dia marcado, decorre de uma ruptura nas negociações com a administração, que o Sindicato britânico NUJ (National Union of Journalists) acusa de não estar a “honrar os compromissos assumidos”.

 

Segundo notícia da Agência Lusa, o sindicato “acusa a direcção de não manter os seus compromissos depois da compra, mencionando um ‘roubo’ de quatro milhões de libras (cerca de 5,3 milhões de euros), que terão sido retirados do fundo de pensões da empresa para pagar o aluguer do imóvel onde está o jornal, que continua a ser propriedade da Pearson, e cobrir outras despesas”.

 

O sindicato denuncia ainda a existência de um tratamento diferenciado entre os jornalistas em relação às pensões.

Uma porta-voz da direcção do Financial Times, por seu lado, garante que o seu novo fundo de pensões "está entre os melhores" e que "é tão bom e, em alguns casos, melhor que o fundo anterior".