Segundo Abdullah Bozkurt, presidente do SCF, “a Turquia tornou-se um sítio infernal para repórteres honestos que pretendam tratar de assuntos de interesse público, porque são frequentemente designados pelas autoridades turcas como malfeitores que desejam o mal do país”. 

“Por exemplo, várias vezes o ministro turco dos Negócios Estrangeiros, Mevlüt Çavusoglu, tem afirmado que países estrangeiros usam com frequência os jornalistas como espiões  - desenhando assim um alvo nas suas costas”  - acrescentou.

“Entre as violações mais comuns dos seus direitos, jornalistas estrangeiros têm sofrido detenção e prisão, recusa de prolongamento dos vistos de residência, cancelamento da creditação de trabalho, deportação, proibição de entrada no país, difamação e assédio.” 

“Embora as condenações sejam raras, há alguns exemplos, bastantes para enviar uma mensagem preocupante. Também já perderam a vida cerca de meia dúzia de jornalistas estrangeiros em circunstâncias suspeitas, embora os responsáveis por estas mortes nunca tenham sido identificados.” (...)

 

O texto citado, no Stockholm Center for Freedom,  e o relatório em PDF