Governo marroquino acusado por detenção de jornalistas
O julgamento do jornalista marroquino Soulaimane Raissouni, em prolongada greve de fome, foi reiniciado na sua ausência, tendo o arguido declarado "impossibilidade de comparecer à audiência" devido ao seu estado de saúde, noticiou a agência noticiosa AFP, citada pelo jornal “Le Monde”.
Simultaneamente, o julgamento do jornalista Omar Radi, em prisão preventiva há quase onze meses, continuou noutra sala do Tribunal de Casablanca.
De acordo com a AFP, Soulaimane Raissouni, editor-executivo do jornal “ Akhbar al-Youm”, encontra-se em prisão preventiva há um ano por acusações de “agressão sexual”.
Já Omar Radi, um jornalista “freelancer” conhecido pelo tom crítico das suas reportagens, foi detido por “violência sexual” e por “comprometer a segurança interna do país”.
Tanto Raissouni como Radi dizem estar inocentes.
Da mesma forma, alguns críticos do governo marroquino acreditam que os jornalistas foram detidos por “razões políticas” e têm vindo a apelar para que os profissionais possam aguardar o julgamento em liberdade.
De acordo com os relatórios da Freedom House, Marrocos é um país parcialmente livre, onde o Estado controla a maioria dos “media” e os jornalistas independentes são perseguidos. Além disso, ocasionalmente, as autoridades suspendem a actividade de “sites” jornalísticos.
Junho 21
Ademais, há registo de vários casos de jornalistas que foram vigiados pelo governo.
Marrocos encontra-se em 136º lugar no Índice de Liberdade de Imprensa dos Repórteres sem Fronteiras, que avalia um total de 180 países.
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