Na tarde do dia seguinte, o mesmo Ministério da Informação e Transmissão que tinha anunciado a polémica medida indicou que estas directrizes “estavam suspensas”. 

Segundo Le Monde, “a circular ministerial tomava por alvo os representantes da Imprensa, ocultando a responsabilidade de redes sociais como o Facebook, WhatsApp ou Twitter na propagação das fake news”. (...) 

“Dado o clamor suscitado por este texto, a ministra indiana da Informação, Smriti Irani, anunciou pelo Twitter que aceitava encontrar-se com as associações profissionais de jornalistas para ‘combater a ameaça das falsas informações’ e preservar ‘a ética do jornalismo’.” 

O jornal Le Monde acrescenta ainda que ela não terá o perfil ideal para combater as fake news, na medida em que foi apontada, em 2014, pela Imprensa indiana, “por ter declarado que era diplomada pela Universidade americana de Yale, quando, na realidade, tinha passado lá apenas seis dias, quando era deputada do Parlamento indiano”. 

 

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