“Semelhante concentração de poder dos media nas mãos de uma entidade não tem precedente na União Europeia”  - declarou à France-Presse Gabor Polyak, analista do grupo de reflexão Mertek Media Monitor, aqui citado do canal de TV belga rtbf.be.

“Fazer isto de modo tão aberto é uma mensagem enviada aos húngaros e à Europa  - a saber, que as forças pró-governamentais podem permitir-se tudo”, acrescenta. 

A nova fundação “simboliza a unidade da direita, enquanto a esquerda se afunda”  - congratula-se o site de informação Origo, fiel à linha do Governo. 

Ainda segundo a notícia da Lusa, “desde a chegada de Orban ao poder, em 2010, que a comunicação social pública se tornou câmara de eco da política do Governo, enquanto protagonistas próximos do poder compraram conjuntos inteiros de títulos do sector privado; algumas publicações deixaram de aparecer de um dia para o outro, ao passo que outras foram forçadas a mudar a sua linha editorial”. 

“Estas transformações valeram a Orban várias recriminações por parte da União Europeia.”

 

Mais informação no Jornal de Negócios  e na rtbf.be.

Uma infografia interactiva, de Attila Bátorfy, mostra o processo de constituição deste conglomerado