O argumento do Departamento de Justiça é que este negócio iria “enfraquecer substancialmente a concorrência, resultando em preços mais elevados e menos inovação para milhões de americanos”.

 

Makan Delrahim, da respectiva divisão antitrust, afirmou, segundo The Guardian, que aqui citamos:

 

“Esta fusão iria prejudicar gravemente os consumidores americanos. Resultaria em contas mensais de televisão mais elevadas e em menos das novas opções emergentes, inovativas, de que os comsumidores começam a gostar.”

 

Por seu lado, David McAtee, da AT&T, definiu esta posição como “um afastamento radical e inexplicável de décadas do precedente antitrust”.

 

“As autoridades dos Estados Unidos já tinham apelado a grandes mudanças antes da assinatura de qualquer acordo. Os críticos dizem que o negócio tem ficado refém devido à antipatia de Donald Trump em relação à CNN, detida pela Time Warner, e à qual ele chama fake news. (...) Trump atacou a estação mais uma vez na sua recente viagem a países asiáticos, chamando-lhe ‘má’ e ‘FAKE’.”   

O Jornal de Negócios recorda que “a AT&T chegou a acordo para adquirir a Time Warner em Outubro de 2016, num negócio avaliado em 85,4 mil milhões de dólares, através de dinheiro e acções, e a operação foi aprovada em Março deste ano pela Comissão Europeia  – faltando agora a decisão dos EUA”. 


Mais informação no Jornal de Negócios e The Guardian, e os antecedentes do conflito, referidos noutro local deste site