Este mês, por exemplo, a Competition and Markets Authority (CMA) — autoridade de concorrência do Reino Unido — iniciou um inquérito sobre as novas ferramentas.


Isto porque a CMA está preocupada que a eliminação de “cookies” de terceiros da Google (que tem data marcada para 2022) possa afectar a competição “online”, aumentando o monopólio da empresa.


Num comunicado, Chetna Bindra reforçou, porém,  que o objectivo das propostas da Google é “ajudar os anunciantes a ter sucesso enquanto mantêm a privacidade das pessoas.”


Desde a década de 1990 que os "cookies" são uma das ferramentas mais utilizadas para obter informação dos internautas: os ficheiros de texto armazenam informações básicas sobre os utilizadores, que ajudam os gestores dos "sites" a perceber quem é que usa os seus serviços, de forma a melhorar a experiência do utilizador e o desempenho do “site”. 


Contudo, esta informação, fica, muitas vezes, guardada nos servidores, levantando questões sobre privacidade.


A nova solução da Google — a FLoC — vai começar a ser testada em Março. Se for bem sucedida, deve estar disponível para os utilizadores no segundo trimestre de 2021.