Google faz “charme” junto dos Media…
No primeiro caso, “o plano passa por disponibilizar ferramentas que ajudem os editores de media a fazer campanhas para utilizadores específicos e a encontrar o preço que as pessoas estão disponíveis para pagar por uma assinatura”. Segundo o Público, que aqui citamos:
“O Google ficará com uma percentagem das vendas, de forma semelhante ao que já acontece com a plataforma de anúncios publicitários. Os sites onde a publicidade aparece – entre os quais estão muitos sites de notícias – ficam com cerca de 70% das receitas. No caso das assinaturas, a fatia do Google deverá ser substancialmente mais pequena, embora o valor ainda esteja por definir.”
“Vai obviamente acabar por ser determinado pelo que achamos que a relação de negócio deve ser, mas, no final, creio que [as receitas para os media] vão ser muito mais generosas”, desvendou o responsável do Google para a área de notícias, Richard Gingras, ao Financial Times, que avançou a notícia, entretanto confirmada por declarações oficiais da multinacional.” (...)
No segundo caso, e citando aqui a M&P, “a DoubleClick, empresa do universo do Google, acaba de disponibilizar em Portugal a tecnologia que permite que os consumidores possam assistir a anúncios de acordo com o seu perfil e histórico, levando para o meio TV a lógica da publicidade programática, tal como já existe no digital”.
Segundo declarações de Inês de la Mata, directora executiva da DoubleClick Portugal, “é uma tecnologia que permite entregar a mensagem certa à pessoa certa no momento certo. Em termos de aplicabilidade prática, o João e o Zé, que vivem no 1º direito e no 1º esquerdo, respectivamente, se estiverem ambos a ver um Sporting-Benfica, em live ou em diferido, podem através da Dynamic Ad Insertion ser expostos a anúncios personalizados diferentes”, exemplifica. A responsável deixa claro que se trata de uma tecnologia disponibilizada às televisões, não representando a entrada da empresa como intermediária da venda de publicidade.
A Dynamic Ad Insertion permite uma “melhor monetização para os publishers” já que, ao conseguir impactar os espectadores com uma mensagem adequada ao seu perfil, possibilita subir o CPM. “Permite aos anunciantes apresentar a mensagem com maior relevância para o consumidor”, reforça Inês de la Mata.