Segundo estudos da Zenith e Publicis, os equipamentos móveis representarão 75% dos acessos à internet no próximo ano. E, em 2018, prevê-se que cheguem aos 79%, o dobro do que representava em 2012.

Entretanto, continua em quebra acentuada a publicidade tradicional nos meios impressos.

Cita-se, como exemplo, o Reino Unido, que prevê que a facturação publicitária de todos os periódicos em papel do país totalize, este ano, apenas 870 milhões de libras esterlinas, o que se traduz numa quebra de 135 milhões, a juntar à descida de 112 milhões registada em 2015.

Um dos jornais ingleses mais influentes, The Guardian, perdeu no ano passado, 69 milhões de libras esterlinas.

Perante esta situação continuada, os editores ingleses encaram a formação de um único consórcio de venda de publicidade. É a resposta possível perante a tendência crescente do duopólio de empresas tecnológicas, que se definem como meios de comunicação, mas que não passam de plataformas e que podem acarretar derivas explosivas a curto prazo, como refere o site media-tics.