Google e Facebook aliam-se como “mecenas” da imprensa
Durante vários anos, a Google e o Facebook foram encarados como inimigos dos “media”. Estas empresas tecnológicas divulgavam excertos de informação, publicados pelas versões “online” dos jornais, captavam audiências e não partilhavam os lucros com os respectivos autores.
Este quadro está, contudo, a mudar.
Por um lado, os Governos começaram a impor aos gigantes tecnológicos que pagassem aos jornais pelos conteúdos partilhados.
Por outro, tanto o Facebook como a Google estão a transformar-se em verdadeiros “mecenas” dos “media”, em tempo de Covid-19.
Nos próximos meses, a Google e o Facebook tencionam, em conjunto, gastar 250 milhões de dólares em fundos de apoio às notícias locais. A Google espera ajudar 4 mil redacções, e o Facebook outras 200.Além disso, o Facebook estabeleceu parcerias com empresas de “fact-checking”, aliando-se ao combate das “fake news”.
Maio 20
A rede social anunciou que vai avisar os utilizadores que “gostaram, reagiram ou comentaram” notícias falsas, relacionadas com o novo coronavírus, e que foram, entretanto, retiradas da plataforma.
Mark Zuckerberg, que, além do Facebook, detém, igualmente, o Instagram e o WhatsApp, afirmou num “post” na rede social que assumiu como uma das suas prioridades “garantir que [os utilizadores] vejam informações precisas e autorizadas” em todas as plataformas que dirige.
A Google, por sua vez, tem desenvolvido “workshops” de apoio aos jornalistas, através do projecto Google News Initiative.
Da mesma forma, os “publishers” que recorrem ao servidor de anúncios Ad Manager da Google ficaram isentos do pagamento de taxas nos próximos cinco meses.
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