Google licenciou áudio de várias fontes de notícias, incluindo ABC, Cheddar, The Associated Press, CNN, Fox News Radio, PBS, Reuters, WYNC e várias estações de rádio locais. Pode, assim, identificar o conteúdo das reportagens, lendo metadados específicos criados com essa finalidade,  e usando os seus computadores para ouvir os próprios trabalhos.

 

Assim, o feed pode ser organizado como um feed de notícias na web. Para cada história, o ponto de venda que a produziu é lido antes de começar. 

 

“Começa com uma ou duas histórias nacionais ou internacionais de topo, passa para histórias locais e, em seguida, tende a reproduzir histórias que são mais susceptíveis de serem relevantes para os seus interesses”, passando depois, segundo explica o autor, “de atualizações curtas de um a dois minutos,  para histórias mais longas, mais parecidas com podcasts”.

 

O autor revela, ainda,  uma preocupação que já acontece com os feeds de notícias na Web. Um feed de notícias em áudio vai reforçar “bolhas de filtragem”, Gannes diz que "o objectivo é a bolha de filtro rebentar, de certa forma, porque não está a ouvir todas as notícias de um único provedor". 

 

Google espera promover um ecossistema de notícias em áudio, disponíveis na web para que o utilizador possa ter histórias em áudio  tão  fáceis de descobrir quanto  em texto. E, se ignorar histórias ou fontes, o algoritmo do Google deverá aprender as suas preferências. 


Mais informação em The Verge.