A Global Media pretende reduzir os custos operacionais, através de um programa de rescisões por mútuo acordo, oferecido aos colaboradores de todas as marcas do Grupo.
Num e-mail interno, a Global Media justificou a medida com a “recente conjuntura, muito agravada pelo presente período da guerra”, e explicou que podem candidatar-se, a este programa, profissionais “com idade até aos 61 anos (inclusive), com contrato sem termo”, que exerçam, há mais de 12 meses, funções nas empresas Global Notícias, Rádio Notícias, Notícias Direct, Naveprinter, Açormedia ou RCA.
“Serão, tendencialmente, aceites todas as candidaturas em que a saída do colaborador não implique a sua substituição ou em que seja possível substituição interna”, pode ler-se na mesma nota.
O período para apresentação de pedidos de adesão ao programa termina a 15 de Agosto e as saídas dos colaboradores, que cheguem a acordo com a empresa, irão ocorrer até ao dia 1 de Outubro, “excepto situações especiais em que poderá ser acordada outra data”.
Esta medida foi, entretanto, condenada pelo Sindicato dos Jornalistas (SJ), por “representar uma ameaça velada de despedimento feita pela administração”.
“Conforme se percebe pelo documento, em caso de não adesão voluntária, os colaboradores podem vir a ser abrangidos por ‘qualquer medida de reestruturação sujeita a um regime menos favorável’ no futuro”, sublinhou o SJ, acrescentando que os profissionais “ou saem, agora, com um bónus de 10% sobre o mínimo legal em caso de despedimento colectivo, ou saem a mal depois”.
Julho 22
Além disso, o SJ considera que o programa de rescisões por mútuo acordo vem perpetuar um modelo de negócio assente na precariedade e nos salários baixos.
O sindicato lamenta, ainda, que a administração daquele Grupo de ‘media’ não tenha aceitado receber os representantes dos jornalistas e critica o ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, por “ainda não ter tido tempo” para “tomar conhecimento das dificuldades que enfrenta a Comunicação Social em Portugal”.
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