Fusão de gigantes de media e comunicações
Com esta transacção, a At&T entra pela porta grande no sector tradicional do entretenimento e marca uma vitória para o presidente da Time Warner, que tinha sido criticado há dois anos por ter recusado a oferta da 21st Century Fox de 85 dólares por acção.
Esta é uma das maiores operações, em valor, de uma operadora de telecomunicações que compra uma empresa de entretenimento.
A AT&T juntará à sua área de telecomunicações, com móvel e televisão, uma companhia de media, detentora da CNN, TNT, HBO e a Warner Brothers.
Segundo o Jornal de Negócios, que aqui citamos, "a Time Warner tem no seu catálogo filmes como o Harry Potter ou a Guerra dos Tronos e apresenta receitas anuais de perto de 30 mil milhões de dólares".
Este tema foi já abordado na campanha presidencial de Donald Trump, que garantiu que bloqueará o negócio se chegar à presidência, devido à "demasiada concentração de poder" com que ficará a AT&T.
Quanto a Hillary Clinton, a candidata democrata não comentou abertamente o negócio, mas este mês, segundo o Financial Times, prometeu reforçar as leis anti concorrenciais e escrutinar devidamente as fusões e aquisições, para que os grandes não se tornem cada vez maiores.
A AT&T já sabe o que é ser grande. Já foi um monopólio nas telecomunicações, tendo nos anos 1980 sido dividida pela regulação norte-americana, dando origem a vários operadores regionais. Que fizeram o seu caminho. Um deles está agora a comprar a Time Warner.
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