Segundo o indicador holandês das tarifas praticadas pelo trabalho freelance, estas têm vindo a cair desde os 80 euros por imagem, em 2014, para uma média actual de 42 euros, chegando em alguns casos aos vinte ou quinze euros. 

As reivindicações do movimento são de um aumento de 14%, para compensar a inflação desde 2010, a equiparação das tarifas pelo trabalho digital às da foto impressa e o respeito pelos direitos de autor (copyright). 

“Esta acção mostra-nos o caminho a seguir para construir uma solidariedade concreta entre jornalistas do quadro e freelance”  - declarou o presidente da FEJ, Mogens Blicher Bjerregaard: 

“Apoiamos totalmente os fotojornalistas holandeses e a campanha do sindicato pelo melhoramento das condições de trabalho e pelo estabelecimento de confiança e respeito entre os profissionais e a opinião pública.” (...) 

Também Natasha Hirst, dirigente da secção de fotojornalismo do sindicato britânico National Union of Journalists, declara a sua solidariedade com os fotojornalistas holandeses e acrescenta: 

“Os fotógrafos no Reino Unido enfrentam ameaças semelhantes, à medida que as tarifas de pagamento decrescem, enquanto as violações do copyright e o uso de fotografia amadora não remunerada se tornam uma intrusão cada vez mais presente.” (...)

E segundo Rosa García López, secretária-geral do NVJ/NVF, “tarifas de quinze euros por imagens digitais são inaceitáveis; o fotojornalismo não é um hobby”.

 

Mais informação no site da Federação Europeia de Jornalistas