Pedro Nunes fotografou a cidade na primeira manhã da primeira segunda-feira, da primeira semana da quarentena.


Luís Miguel Sousa voltou aos lugares que antes havia fotografado repletos de turistas para, com o mesmo enquadramento, captar o contraste, “e assim mostrar o quão volátil é, afinal, a realidade”, aponta a comissária.


Já Tiago Miranda, conduziu por Lisboa, e fotografou-a pela janela do carro, como se a cidade fosse “um não-lugar”.  


José Fernandes, por sua vez, “desenhou a escuridão com luz”.


A fechar a exposição com os quatro núcleos haverá uma sala dedicada ao poema que Manuel Alegre escreveu sobre a cidade durante a quarentena, e ainda excertos de poemas de Manuela de Freitas, Maria Teresa Horta e Sophia de Mello Breyner Andresen.


A exposição vai estar patente no Museu de Lisboa até 20 de Setembro.