Relativamente à desinformação nas redes sociais sobre a pandemia, Mjahed destacou: “É verdade que estamos a viver uma situação humana difícil. É trágico, mas um regresso ao jornalismo, aos meios de comunicação clássicos. Pode ser uma situação provisória, mas precisamos de reforçá-la”.


Na opinião do presidente do FIJ, é necessário “iniciar um diálogo nacional sobre o futuro da imprensa”, porque já existem sindicatos que começaram a negociar com os seus governos e obtiveram resultados, ainda que provisórios.


O  presidente da FIJ encorajou a olhar para “as facilidades fiscais de cada país”, porque considerou que “há possibilidades de ajudar a imprensa”.


“Estamos interessados no futuro do jornalismo, que as empresas continuem, que não fechem, mas os subsídios têm de ser orientados para os jornalistas, têm de assinar o acordo colectivo, não expulsar jornalistas”, acrescentou, depois de ter frisado que o sindicalismo no sector deve ser reforçado.


Outra questão pendente para os trabalhadores da imprensa, considerou Mjahed, é “adaptar a estrutura organizacional para este momento”, em que muitos países estão a avançar para o desconfinamento e reactivação de actividades, após um período de quarentena para controlar a doença”.