Festival de Jornalismo analisou cobertura da guerra na Ucrânia
A cobertura mediática da guerra russo-ucraniana foi um dos temas em destaque no Festival Internacional de Jornalismo, que decorreu entre 15 e 17 de Julho, em Coutures-sur-Garonne.
Como tal, durante o evento, os jornalistas presentes debateram sobre a melhor forma de evitar o “voyeurismo”, como fotografar cenários de conflito, e como fazer a distinção entre informações verdadeiras e informações fabricadas.
A jornalista Liselotte Mas, da France Télévisions, deu a conhecer, neste âmbito, os processos utilizados pelas redacções para investigar ‘online’ em tempo de guerra, com destaque para a Inteligência de Código Aberto.
A Inteligência de Código Aberto, explicou Mas, consiste em tudo o que "pode ser encontrado na Internet, acessível a todos. Elementos que, uma vez verificados, analisados, e cruzados, podem ser usados como informação”.
Já Elena Volochine, correspondente da France 24, falou sobre a importância de ler nas entrelinhas e de continuar a desconstruir a propaganda russa, numa altura em que os jornalistas independentes têm cada vez mais dificuldades em reportar sobre a realidade nacional.
Já o fotógrafo Guillaume Chauvin optou por abordar uma outra perspectiva, falando sobre o seu trabalho enquanto repórter de imagem na zona de Donbass, a partir do ponto de vista dos separatistas pró-russos.
Julho 22
Neste âmbito, Chauvin abordou questões éticas, falando, também, sobre encenações de imagem e “subjectividade responsável”.
A sétima edição do Festival Internacional de Jornalismo atraiu cerca de cinco mil cidadãos que foram convidados a debater outros temas da actualidade noticiosa, incluindo as alterações climáticas.
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