A análise da “Press Gazette” apurou, entretanto, que os principais alvos desta estratégia de comunicação são os cidadãos de países asiáticos, como a Índia, Nepal, Myanmar e Indonésia.


Ainda assim, alguns destes artigos foram retirados do Facebook, por não estarem devidamente identificados como “conteúdo político”, o que viola as directrizes da rede social.


Recorde-se que, em 2019, um relatório do governo norte-americano estimou que Pequim tinha detido mais de um milhão de cidadãos -- Uighurs, de etnia Kazakhs, Hui, e membros de outros grupos muçulmanos, bem como alguns cristãos -- em "campos de reabilitação”.


De acordo com aquele estudo, Pequim estava a submeter estes indivíduos a “doutrinação política, tortura, abuso psicológico, físico e psicológico, incluindo esterilização forçada e abuso sexual, trabalhos forçados, e detenção prolongada sem julgamento por causa da sua religião e etnia".


Estas alegações foram, entretanto, ratificadas por outros governos internacionais, bem como por alguns “media”, como o “New York Times” e a BBC, que entrevistaram cidadãos que conseguiram fugir daqueles espaços.


Leia o artigo original em “Press Gazette”