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Facebook responde a críticas de ex-colaboradora
O Facebook foi, recentemente, alvo de acusações por parte de ex-colaboradores, que alegaram que aquela empresa de tecnologia ignorava as suas próprias normas éticas, dando prioridade ao lucro, em detrimento do bem-estar dos seus utilizadores.
Entre esses ex-colaboradores está Frances Haugen que, em audição no Congresso norte-americano, afirmou que a empresa de Mark Zuckerberg permitia a partilha de conteúdos extremistas, com o objectivo de atrair novos utilizadores.
Agora, Nick Clegg, vice-presidente de políticas das plataformas do Grupo Meta, veio desmentir essas acusações.
Durante a sua participação no evento Web Summit, Clegg garantiu que Frances Haugen tem uma ideia errada sobre os interesses comerciais e os algoritmos das plataformas controladas pela empresa.
“Quem nos paga e nos permite obter lucros são os anunciantes, que não querem ver o seu conteúdo ao lado de ‘posts’ desagradáveis”, disse Clegg. “O mesmo acontece com os utilizadores, que irão abandonar as nossas plataformas, caso as associem a uma experiência negativa”.
Novembro 21
Ainda assim, Clegg assumiu que o (agora denominado) Grupo Meta tem algumas falhas por rectificar e que, por isso mesmo, planeia introduzir novas medidas para travar o “discurso de ódio” e garantir o bem-estar das crianças nas suas plataformas.
