“Entre 2007 e 2014, a empresa Facebook recolheu informações pessoais através de aplicações, sem um consentimento suficiente, claro e informado”, refere o ICO em comunicado.  “Além do mais, a rede social Facebook falhou no que diz respeito às informações pessoais, porque fracassou nas verificações adequadas sobre aplicações e programas utilizados na plataforma”  - acrescenta o mesmo documento. 

O ICO indica que, quando se detectou o uso dos dados pessoais, o Facebook “não fez o suficiente” para avisar os utilizadores a tomarem as medidas adequadas. 

“Uma empresa desta dimensão e com esta experiência devia saber mais e devia ter feito melhor”  - sublinha a responsável pelo ICO, Elizabeth Denham. 

Um porta-voz da empresa afirmou que estão a rever a decisão da ICO e que, apesar de discordarem “respeitosamente” de algumas das descobertas e alegações feitas durante a investigação, reconhecem que deviam ter feito mais para investigar a respeito da Cambridge Analytica e tomado medidas em 2015.

 

 

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