A novidade soube-se por The Wall Street Journal e está a ser reproduzida, comentada e acrescentada. Sonho para uns, pesadelo para outros, o Facebook “quer entrar pela porta grande num mercado audiovisual em que todos os gigantes da Internet estão interessados”. Como conta notícia de Media-tics, que aqui citamos, “uma plataforma com dois mil milhões de utentes activos em todo o mundo pode atrair uma grande fatia do bolo publicitário destinado à televisão”. 

Esta rede social estaria a planear dois formatos, um de dez minutos, outro de 30, apontados ao público dos designados como millennials. A mesma notícia esclarece que “os conteúdos a evitar serão os que incluam temas políticos e informativos, além das séries em que apareçam nus ou seja usada uma linguagem pouco apropriada”. 

“Ninguém duvida do peso e da importância deste formato pelo qual todos agora competem. O êxito brutal do YouTube e a aposta da Amazon pelo Twich demonstraram que há mais vida para além dos vídeos absurdos. De facto, o negócio pode ser excessivamente grande se tivermos em conta que estas plataformas podem converter-se em distribuidoras sem esforço, pelo que ninguém quer perder o seu pedaço do bolo.” 

“Parece que o mercado dos conteúdos vai ver uma nova idade de ouro durante os próximos anos. As empresas tecnológicas estão dispostas a investir o que seja preciso para conquistar um espaço.” (...) 

Como afirmou recentemente Elena Alfaro, directora de Dados e Inovação do banco BBVA, “no dia em que o Facebook conseguir os dados do meio de pagamento, será o dono do mundo”.

 

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