Estátua da Liberdade entra na polémica política pela mão de dois “cartoonistas”
Segundo notícia no DN – Media, que citamos, The New Yorker rompe com a tradição de reproduzir a silhueta de Eustace Tiller, que sempre aparecia nos números de aniversário, optando por esta decisão de intervenção política:
“Como resposta às primeiras semanas da administração Trump, especialmente em relação às ordens executivas sobre imigração, destacamos a imagem negra e desconfortável de John W. Tomac, ‘A Extinção da Liberdade’”, explicou Françoise Mouly, actual responsável pelo grafismo da revista.
“A Estátua da Liberdade e a sua tocha reluzente costumavam saudar os novos imigrantes. E, ao mesmo tempo, eram símbolo dos valores da América. Agora, parece que a luz se apagou” - completa John W. Tomac, o autor da ilustração.
Por seu lado, “o homem que desenhou a polémica ilustração que faz capa da revista alemã Der Spiegel está longe de ser um desconhecido no mundo das artes e do design. Nascido em Cuba em 1971, a família de Edel Rodriguez viajaria para os EUA nove anos mais tarde, tendo sido acolhida como refugiada política. Edel sentiu por isso na pele o acolhecimento que o país de adopção lhe prestou e a importância que isso teve”.
Segundo o Expresso, Edel Rodriguez explica que durante alguns anos estudou e trabalhou as questões do terrorismo e, quando Donald Trump apareceu, começou a desenhá-lo a ele. “Da mesma forma que desenhava terroristas a fazer isto a pessoas, achei que seria uma ideia interessante mostrar Trump a fazer o mesmo à democracia”, conta.