Segundo o artigo que citamos, “a empresa de análises [de tráfego e conteúdos] Chartbeat elaborou um estudo no qual demonstra que, à medida que o Facebook deixa de enviar tráfego para os media pelo News Feed, mais editores estão a adoptar as AMP; este formato de publicação permite o carregamento rápido das páginas, optimizando a experiência de leitura nos dispositivos móveis e reduzindo a percentagem de abandonos”. 

“O resultado é que, na primeira semana de Fevereiro, a Google enviou mais 466 milhões de pageviews para os editores que usam as APM, cerca de 40% mais do que fizera em Janeiro de 2017. Por seu lado, o Facebook enviou menos 200 milhões, ou 20% menos. Isto segundo a Chartbeat, que conta entre os seus clientes The New York Times, a CNN, The Washington Post e a ESPN. A Chartbeat diz que a composição da sua rede não mudou fisicamente durante este tempo.” (...) 

Outro texto, no blog da Parse.ly, interroga-se sobre o significado e o sentido destas tendências: 

“De um ponto de vista tecnológico, a Google pode estar a aumentar o ritmo a que mostra os artigos das APM na pesquisa. A sua explicação oficial é que não está favorecer os resultados APM em detrimento dos que não são, mas talvez a [sua] adopção por mais editores tenha conduzido a uma experiência acrescida para os utentes, que por sua vez aumenta o seu uso na plataforma.” (...) 

O conselho desta empresa é que os utentes interessados mantenham a consulta aos seus gráficos actualizados, para ver o que sucede nos próximos meses. 

 

Mais informação no artigo da Media-tics,  no Poynter.org,  no recode.net  e no Parse.ly