Esta intenção vinculativa foi “entregue por uma rádio local, do empresário madeirense Avelino Farinha, com interesses na construção civil e turismo, em conjunto com a ACIN, uma tecnológica internacional com sede no arquipélago”. 

Segundo o Público, que aqui citamos, a venda do Jornal da Madeira “foi um compromisso eleitoral de Miguel Albuquerque, face às crescentes críticas da oposição em relação àquele órgão oficioso do executivo de Alberto João Jardim”. 

O antigo presidente do Governo madeirense “assinava diariamente uma página de opinião onde defendia as políticas seguidas pelo Executivo que chefiava e atacava a oposição”.

O próprio Miguel Albuquerque, durante o processo de sucessão de Jardim no PSD-Madeira, “foi duramente visado pelos artigos de opinião monocromáticos e alinhamento editorial crítico do JM”.

“A venda do matutino não foi fácil. Num mercado pequeno e dominado pelo Diário de Notícias da Madeira, o primeiro prazo estabelecido pelo Governo para a recepção de propostas terminou sem interessados. Foi necessário alargar esse período em 90 dias para entrar uma intenção de compra.”


Mais informação no Público, onde colhemos a imagem utilizada