O receio dos habitantes de Hong Kong de serem julgados na China continental, ao abrigo de um projecto de lei da extradição apresentado em 2019, desencadeou as manifestações que se prolongaram durante vários meses no território semi-autónomo.


O projecto acabaria por ser retirado, mas Pequim aprovou, em 30 de Junho de 2020, uma lei da segurança nacional, com penas que podem chegar à prisão perpétua.


A lei foi criticada pela União Europeia, Estados Unidos e a Organização das Nações Unidas (ONU), por violar o princípio “Um país, dois sistemas”, acordado na transferência de Hong Kong, em 1997.