A delegação do Sindicato dos Jornalistas a esta reunião “era composta por três dirigentes sindicais e pela delegada sindical do jornal O Jogo (o delegado sindical do Diário de Notícias não pôde comparecer, por motivos de agenda)”. 

“O SJ questionou ainda a administração do Grupo sobre a alteração na data de pagamento aos colaboradores, que passou a ser feito ao dia 5 de cada mês, mas sobre este ponto Vítor Ribeiro não assumiu qualquer compromisso.” 

Nos termos do mesmo comunicado , o Sindicato “questionou o responsável sobre os investimentos feitos desde a entrada, no capital da empresa, há um ano, do empresário de Macau Kevin Ho”: 

“Vítor Ribeiro revelou que foram feitas apostas noutras áreas de negócios, nomeadamente no Gaming e Gambling (plataforma de jogos e apostas online) e no canal V Digital, que ainda não deram retorno financeiro: no primeiro caso devido a dificuldades burocráticas de arrancar com o negócio, que estão a ser resolvidas; no segundo, porque ‘tem só quatro meses de actividade’ e ainda não se impôs.” (...) 

“O Sindicato de Jornalistas manifestou à administração do GMG preocupação com o futuro dos trabalhadores do Grupo, sublinhando que as empresas nas quais trabalham já foram alvo, ao longo dos anos, de vários processos de despedimento, justificados por problemas financeiros decorrentes do decréscimo de receitas publicitárias e vendas de jornais, da venda de posições accionistas e da conjuntura económica desfavorável.” 

“No entender do SJ, a essas juntam-se actos de gestão tomados sem uma avisada avaliação de risco, que acabaram por comprometer a saúde financeira das empresas e, sobretudo, os postos de trabalho. O administrador admitiu que há apostas a rever e alterar e garantiu que todas as decisões foram tomadas tendo por base estudos de mercado.” (...) 

A concluir, o Sindicato apela aos trabalhadores do GMG “para se organizarem em estruturas representativas, elegendo delegados sindicais, conselhos de redacção e comissões de trabalhadores, de modo a que melhor possam assegurar a defesa dos seus direitos”.

 

Informação no Observador e na M&P  e o comunicado do SJ