Foi neste contexto que a redacção do HuffPost refere que, “mesmo que se pudesse prever que as conclusões extraídas do escrutínio não seriam exactamente as mesmas, esta convergência de pontos de vista, publicada  num jornal de esquerda e no seu homólogo de direita, é suficientemente rara para merecer ser sublinhada. No twitter foram numerosos aqueles que ficaram impressionados ao verem os dois jornais partilharem a mesma análise e o mesmo assombro perante os scores históricos do partido frentista”.

Os media também ficaram em “estado de choque” com o avanço da direita radical, que conquista um outro alento com esta vitória, podendo  traduzir uma viragem profunda nas opções do eleitorado.

A Imprensa portuguesa não dedicou ao tema a importância que esta mudança representa em França e que poderá influenciar as democracias europeias, a braços com dificuldades conhecidas, geradoras de fenómenos com vantagem para os extremos, à esquerda e à direita do espectro ideológico.