Segundo notícia do próprio El País, a decisão assenta numa “coerência editorial”, lembrando que o diário tem publicado numerosas reportagens de denúncia da exploração sexual das mulheres. 

“A prostituição não é ilegal em España  - o país europeu com maior procura de prostituição -  mas a sociedade já dispõe de dados que reflectem o verdadeiro rosto desta prática, graças a recentes alterações legais (em 2010 e 2015) que penalizam o tráfico humano. Só em cinco anos (de 2012 a 2016) já foram resgatadas 4.300 vítimas de exploração sexual. Diversos estudos e peritos destacam que a grande maioria das mulheres que oferecem serviços sexuais fazem-no em situação de escravatura. O proxenetismo, a prostituição de menores ou o tráfico de pessoas para exploração sexual são delitos contemplados pelo Código Penal.” 

Segundo notícia no site da FAPE, “a supressão dos anúncios que publicitam a prostituição é uma antiga reivindicação da FAPE, por cuja consecução continua a lutar, considerando inadmissível que haja meios de comunicação que beneficiem deste tipo de publicidade, que converte a mulher em mercadoria”.

 

Mais informação na FAPE e a notícia de El País