Recorde-se que para o novo diário digital foram contratados 72 jornalistas, com um salário medio anual de 50 mil euros cada, o que provocou forte agitação nos meios editoriais espanhóis.

Para Ramirez “dentro de 15 anos não haverá jornais impressos”. E o jornalista atribuiu essa sua convicção ao facto de considerar a imprensa “em dificuldades” o que “estimula a decepção, o cinismo, a desilusão dos leitores”.

A paisagem mediática espanhola tem vindo a adquirir novos contornos, designadamente, no espaço online, onde competem, além do El Español, dois outros projectos que se reclamam de assinalável impacto junto dos falantes de língua espanhola.

De facto, quer o El Independiente quer o El Confidencial, são concorrentes relevantes, aos quais o próprio El País se quer juntar.

Em Portugal, este movimento online tem vindo a estimular, também, o aparecimento de novos títulos, com relevo para o Observador.