Egipto restringe “sites” jornalísticos e detém profissionais
As autoridades egípcias continuam a coartar a liberdade de imprensa, através da prisão de jornalistas e do controlo e manipulação no tráfego “online”.
Em 2018, o governo instituiu uma nova lei, que condena a prática de “cibercrimes”. Este ano o diploma começou a ser utilizado contra os “media”.
No final de Junho, a jornalista Noura Younis -- responsável pelo “site” de jornalismo colaborativo “al-Manassa” -- foi detida, sob acusações de utilizar um “software” de edição, sem a autorização prévia do governo.
Em declarações ao Comité Para a Protecção dos Jornalistas (CPJ), Younis afirmou que as acusações carecem de fundamento, já que o “software” em causa não é suportado pelo sistema operativo que utiliza, o “Ubuntu”.
Esta não é a primeira vez que o “al-Manassa”, lançado há quatro anos, é alvo de censura. Em 2017, o “site” foi encerrado, por ter, alegadamente, partilhado “fake news”.
A publicação foi, assim, forçada a alterar o domínio do “site”, de .org para .net.
Outubro 20
Após esta alteração, a responsável verificou que o tráfego do “site” estava a ser desviado pelo governo.
De acordo com os relatórios da Freedom House, o Egipto é um país não livre, onde a maioria dos “media” são controlados pelo Estado.
Os jornalistas independentes são, frequentemente, alvo de perseguições. Em Dezembro de 2019, o CPJ contabilizou 26 profissionais “atrás das grades”.
O Egipto ocupa o 166º lugar no Índice de Liberdade de Imprensa dos Repórteres Sem Fronteiras, entre um total de 180 países.
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