Arons de Carvalho, responsável pela elaboração dos primeiros contratos-programa entre a agência de notícias e o Governo, afirma no prefácio que “o modelo de agência volta a surgir transversalmente em vários depoimentos, oferecendo uma importante reconstituição das estratégias e políticas públicas dos sucessivos governos e mesmo dos regimes políticos antes ou depois do 25 de Abril” de 1974. 

“O actual modelo da agência, em vigor nos seus traços gerais desde há cerca de duas décadas, parece consensual  -  uma empresa com maioria de capital público, subordinada a um detalhado contrato com o Estado e financiada através de uma indemnização compensatória anualmente inscrita no Orçamento do Estado e também por receitas próprias, sobretudo provenientes dos órgãos de comunicação social seus clientes”, afirma Arons de Carvalho. 

O volume conta com testemunhos escritos, entre outros, de Joaquim Letria, Dennis Redmont, Luís Pinheiro de Almeida, João Pinheiro de Almeida, Ana Glória Lucas, Fernando Oliveira, Alfredo Duarte Costa, José Manuel Barroso, Afonso Camões, António Horta Lobo, Appio Sottomayor, Manuel Pedroso Marques e Eduardo Trigo. 

O primeiro volume da série “Heróis Anónimos” foi publicado em Abril de 2016, com um prefácio do vice-presidente da Assembleia da República, Jorge Lacão, no qual se referencia a actividade da Agência Noticiosa Portuguesa (Anop) e da Notícias de Portugal (NP), que se fundiram em 1986 e deram origem à actual agência Lusa

O segundo volume, prefaciado por Pedro Feytor Pinto, que foi director dos serviços de informação do Governo de Marcelo Caetano (1968-1974), foi publicado em Janeiro de 2017. 

 

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