Edição americana da Playboy elimina a nudez das páginas já em Março
Esta nova era, como já é conhecida, foi anunciada em Outubro do ano passado, quando a Direcção Editorial da revista sentiu necessidade de correr uma cortina púdica sobre os seus conteúdos, tendo em conta o declínio das vendas e a conclusão de que a oferta da net nesse género ultrapassa em ousadia a nudez clássica da Playboy.
Os responsáveis da revista estão, assim, a procurar um equilíbrio entre a evolução e a preservação do ADN da Playboy, numa tentativa de chegar a uma nova geração de leitores, sem porem em causa o histórico da publicação.
Segundo noticia o DN, o Director Geral de conteúdos, Cory Jones, explicou a mudança, dizendo que "há muitas coisas que estamos a manter, do ADN da revista, mas também há muito que está a evoluir".
Na sua nova versão, a Playboy não evita apenas a nudez integral, indo mais longe ao eliminar, também, anedotas e banda desenhada que faziam parte da tradição da revista.
Para o fundador da Playboy, Hugh Hefner, de 89 anos, esta opção foi adoptada com naturalidade, chegando mesmo a comentar que “Era assim que eu sempre quis que a Playboy fosse”.
O comentário do fundador terá despertado um certo sorriso junto de gerações de leitores que sempre viram a Playboy com outro olhar …