Octávio Ribeiro atribui os bons resultados ao “trabalho de uma grande equipa” e de “todos os sectores envolvidos”, unidos “em torno de um objectivo  – que é fazermos uma televisão competitiva”.

E usa uma imagem do desporto:

“Se estivéssemos nos 100% [do cabo], penso que a liderança seria clara e raramente perderíamos um dia para a concorrência. Se isto fosse uma prova de ciclismo, a nossa roda seria 85% da roda dos outros. Os nossos concorrentes têm rodas maiores, mas, com a capacidade que temos de nos sacrificar e reinventar, conseguimos com essa roda mais pequena ir a par dos outros e até ultrapassá-los.” 

Fala depois das grandes plataformas operadoras de distribuição, no projecto de ficar em pé de igualdade com todos os concorrentes, e afirma: 

“A estratégia nessa área passa pelos accionistas, mas, na minha perspectiva, há aqui um problema de concorrência para os operadores que não têm CMTV. Se eu, mero cidadão, estivesse a mudar de casa, não queria um operador que não me fornecesse a CMTV... Quem não vê a CMTV está menos bem informado e as pessoas têm noção disso.” 

A síntese da entrevista, no site da Briefing