A ministra de Informação e Desenvolvimento Social, Aida Balayeva, afirmou, entretanto, que estas emendas às acreditações são “necessárias para garantir que os participantes estão a seguir o tema do evento, as restrições de tempo, bem como a ordem pública, para que o tópico em discussão possa ser esclarecido com maior eficácia”.


“Isto não representa, de alguma forma, uma tentativa de restringir a liberdade de imprensa”, acrescentou.


De acordo com a Freedom House, o Cazaquistão é um país não livre, onde a liberdade dos “media” é condicionada.


Embora a Constituição garanta a independência da imprensa, a maioria dos “media” é controlada pelo governo e autocensura é uma prática comum.


Em 2018, os jornalistas passaram a ter que pedir o consentimento do governo antes da publicação de determinados artigos.


O Cazaquistão encontra-se em 157º lugar do Índice de Liberdade de Imprensa dos Repórteres sem Fronteiras, que avalia em total de 180 países.