Segundo Le Figaro, que aqui citamos, “as mudanças mais visíveis vão passar-se no digital; acaba-se o [modelo do] site L’Express.fr, misturando numerosos artigos gratuitos com conteúdos pagos provenientes da revista”. 

“Este modelo, chamado freemium, tornou-se quase uma excepção francesa. Todos os grandes títulos internacionais o abandonaram, por troca de uma paywall com contador”  -  sublinha Guillaume Dubois. 

No texto dirigido aos leitores, em que anuncia a sua remodelação, o próprio L’Express afirma: 

“A partir de agora vamos construir o nosso futuro concentrando-nos sobre uma promessa: aprofundar o tratamento da actualidade pela investigação e trazer-vos um olhar e um tom diferentes, sem procurarmos ser os primeiros a retomar cada informação que aparece.” 

“Marcamos encontro convosco duas vezes por dia, nas nossas aplicações e no nosso site: às 8h. da manhã para começar a jornada de trabalho já com as ‘boas cartas’ na mão, e ao fim da tarde, às 18h., para tomar um tempo de recuo em relação à actualidade ‘a quente’.” 

Haverá também uma redacção unificada para a edição impressa e a digital. “Duas experiências, mas um único Express.”

O futuro do jornal “não vai depender exclusivamente da publicidade online, mas também da assinatura das nossas ofertas digitais. Na era dos fluxos [noticiosos] estandardizados e das fake news, os leitores sabem que a informação de qualidade tem mais valor do que nunca.” (...) 

 

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