Mário Ferreira tinha sido desafiado pelo presidente da Cofina, Paulo Fernandes, a entrar na operação de compra da Media Capital, mas, em Março, a empresa detentora do “Correio da Manhã” desistiu da operação, embora mantivesse o interesse na dona da TVI.


Em Maio, Mário Ferreira tornou-se accionista da Media Capital e, cerca de três meses depois, Paulo Fernandes voltou a estar na corrida pela Media Capital, ao anunciar uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre 100% da empresa.


Paralelamente a isso, outro regulador – a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) – está, também, a analisar a relação entre a Prisa e a Pluris, do empresário Mário Ferreira, e o impacto na estrutura de controlo da Media Capital.


A Pluris Investments e a Vertix (detida pela Prisa) estabeleceram um acordo parassocial que obriga a que as partes mantenham as ações na dona da TVI “até 31 de Dezembro”.


E é relativamente a este acordo parassocial, que regula a relação das duas entidades enquanto accionistas, que a CMVM está a proceder a uma análise, sendo que, caso exista concertação, tal poderá obrigar Mário Ferreira a lançar uma OPA sobre a Media Capital.


Caso Mário Ferreira fosse forçado a lançar uma OPA, esta seria obrigatória e implicaria a aquisição de “todas as acções que não sejam detidas ou imputadas à Pluris”.