Na leitura comparada das duas situações, separadas por 663 edições do Público, David Dinis reafirma que a missão do jornal é “contar o que ninguém sabia, pôr o dedo na ferida, questionar quem estava em silêncio, obrigar o país a discutir os seus desafios e opções do passado, presente e futuro”. 

Congratula-se, naturalmente, com as realizações do seu mandato de direcção, com “uma enorme proximidade aos leitores” e com “uma ainda maior personalidade digital”. 

“Deixamos até uma surpresa a contraciclo do mercado: um bom período a crescer em leitores fiéis, na edição em papel e também em assinaturas digitais, que tem bases sólidas para ficar. Com o DN a perder leitores e a sair das bancas de segunda-feira a sábado, o Público teve, nas primeiras três semanas deste novo paradigma, um crescimento de 14% nas vendas da edição em papel, provando que recuperar leitores nunca é uma missão impossível.” 

“O fim desta direcção pode ter sido abrupto, mas a missão foi um enorme prazer.”  (...) 

O editorial de David Dinis, na íntegra, no Público