Segundo o Público, que aqui citamos, o ECO será dirigido por António Costa (ex-director do Diário Económico) e por Paulo Padrão (que foi director de comunicação do BES). Os vários accionistas são nomeados no texto, e o investimento será de cerca de 1,5 milhões de euros.

António Costa afirma que o ECO será “um jornal económico e financeiro, não de política”, com “uma abordagem mais focada” do que tinha o Diário Económico. O consumo no telemóvel é a prioridade, e a inspiração vem de sites internacionais como o Market Watch e o popular Business Insider.

Quanto ao Jornal Económico (dirigido por Vítor Norinha), “vai ter uma nova plataforma digital, um novo formato em papel e uma redacção mais consistente”, nas palavras de Luís Figueiredo Trindade, administrador da Megafin, a empresa que detém o título. O investimento ronda também os 1,5 milhões de euros.

A estratégia deste jornal é a de ter várias plataformas. A Megafin tentou este ano comprar o site do Diário Económico e a ETV, o canal de televisão do jornal. Segundo Luís Figueiredo Trindade, “a compra do canal está prestes a concretizar-se”. O plano para o novo projecto passa por ter uma presença em “papel, digital, conferências e televisão”. 

O artigo do Público faz ainda uma síntese descritiva das vicissitudes da Imprensa de informação económica nos últimos anos, em Portugal, mas conclui com uma expectativa positiva para ambos os projectos, tanto da parte de Luís Figueiredo Trindade como de António Costa:  

“O papel não vai acabar. O mercado não tem nenhum semanário económico”, observa o adminstrador de O Jornal Económico. Já o responsável pelo ECO refere que pretende chegar aos “leitores actuais de informação económica, que estão espalhados por vários meios”, incluindo os jovens que estão a sair das faculdades ou que estão há poucos anos no mercado de trabalho  – e que “não lêem jornais em papel”.

 

 

Mais informação no artigo do Público, ao qual pertence também a imagem utilizada, de Daniel Rocha