No modelo de assinatura paga do El País, "o leitor é o destino do projecto", disse a directora, salientando que "precisamos conhecê-lo melhor e antecipar o que precisa; só assim e com melhores ferramentas seremos capazes de explicar a complexidade do mundo".

 

O leitor deve sentir "segurança, veracidade e capacidade de distinção entre o que é importante e o que é acessório" com o El País, acrescentou.

 

Para Soledad Gallego-Díaz, os próximos dois anos serão decisivos no panorama mediático, uma vez que devem ocorrer “mudanças profundas", o que considera ser "uma oportunidade extraordinária, se soubermos aproveitá-la".

 

Gallego-Díaz também destacou que é hora de exigir o papel dos meios de comunicação e sua capacidade de impor agendas públicas, face às “distrações” a que estamos sujeitos e "que chama a atenção dos cidadãos para problemas que não são seus". O objectivo deverá ser manter aberto o espaço para o debate público.