Director do “Expresso” afasta-se após perder apoio da redacção

Em comunicado, o presidente executivo do Grupo Impresa, Francisco Pedro Balsemão, declara:
“Agradecemos a Pedro Santos Guerreiro a sua lealdade, rasgo, combatividade e entrega ao Expresso e às suas causas e projectos, desde o Diário ao lançamento do saco de papel, e ainda a Tribuna e o 2:59. Agradecemos, em particular, o seu contributo para a digitalização do jornal e para o aumento da produtividade da redacção, que continuarão o seu curso. Pedro Santos Guerreiro manterá uma ligação ao Expresso, como colunista.”
“Ao que o Observador apurou junto de fonte do Grupo Impresa, Ricardo Costa deverá ficar como director do semanário por um curto período de tempo, sendo que uma solução permanente estará já a ser trabalhada pela administração.” (...)
“O ambiente no jornal já estava tenso nos últimos dias depois da demissão do editor de Política, Vítor Matos” - segundo recorda ainda o Observador.
“Em causa estava a newsletter matinal que deveria ter sido escrita pelo jornalista. Por esquecimento, Vítor Matos não o terá feito, e o director, Pedro Santos Guerreiro, terá dado ordens para que elementos da redacção a escrevessem e assinassem com o nome do editor de Política. Apanhado de surpresa com a publicação da newsletter com o seu nome, [e sem ter obtido resposta de uma tentativa de contacto], Vítor Matos apresentou a demissão, que nunca chegou a ser aceite pela direcção.” (...)
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