Na mesma altura, no final de 2018, Jorge Rosa, presidente da Cimbal, rejeitou as críticas de Paulo Barriga, afirmando que “não pode haver saneamento político de uma pessoa que até iniciou funções quando o PS presidia à Cimbal” e argumentou que o concurso é “totalmente transparente” e foi aberto porque “a prestação de serviços do actual director”, por lei, “já não podia voltar a ser renovada”. 

O Sindicato dos Jornalistas pediu, no início deste ano, uma audiência à Cimbal, para esclarecer dúvidas sobre o concurso, questionando vários dos critérios nele seguidos. 

Segundo notícia da Lusa, que aqui citamos do Público, também o presidente da Câmara de Serpa, Tomé Pires, questionou em reunião recente da Cimbal alguns dos critérios de selecção, nomeadamente: “o peso do valor do seu vencimento, o comprovativo da realização de vídeos multimédia, o (pouco) tempo para a apresentação das candidaturas e a falta de informação relativa à constituição do júri” do concurso. 

“Este conjunto de procedimentos não estão correctos”, criticou o autarca, argumento que não alterou a decisão final da Cimbal. (...) 

Instado pelo Público a comentar as críticas formuladas por Tomé Pires, o presidente da Cimbal disse que os autarcas “são donos do Diário do Alentejo e é a Cimbal que paga o défice do jornal”, destacando que o concurso “correu com toda a normalidade embora tenha tido o desfecho que teve”, envolto em polémica e com a suspeição da “competência editorial ter sido menorizada”, como salientou o Sindicato dos Jornalistas. (...)

 

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