Dia Internacional da Mulher com relevo mediático
No Público, António Guterres, Secretário-Geral das Nações Unidas, assina um texto em que reconhece que “a igualdade de género está consagrada em inúmeras leis, e práticas nocivas como a mutilação genital feminina e o casamento infantil passaram a ser proibidas em muitos países; no entanto, existem ainda sérios obstáculos para resolver desequilíbrios históricos de poder que servem de base para a discriminação e a exploração.” (...)
“As leis existem mas são frequentemente ignoradas, e as mulheres que recorrem à justiça são postas em causa, denegridas ou demitidas, Hoje, sabemos que o assédio e o abuso sexuais têm prosperado nos locais de trabalho, nos espaços públicos, nos lares e em países que se orgulham do seu desempenho em matéria de igualdade de género.” (...)
Guterres refere-se ainda às iniciativas da própria ONU, nomeadamente no sentido do “empoderamento das mulheres”, inscrito na Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável:
“Quero ser claro: isto não é um favor às mulheres. A igualdade de género é uma questão de direitos humanos, mas também de todos nós: homens e rapazes, mulheres e raparigas. A desigualdade de género e a discriminação contra as mulheres afectam-nos a todos.” (...)
“A participação das mulheres torna os acordos de paz mais fortes, as sociedades mais resilientes e as economias mais vigorosas.” (...)
O Diário de Notícias recolheu os depoimentos das 21 Embaixadoras residentes em Portugal, que se referem à situação da mulher nos seus países e o que está a ser feito em prol da igualdade.
Segundo o título principal do Público, “Portugal é o país europeu onde o fosso salarial mais se agravou”.
O jornal i cita na primeira página depoimentos de várias mulheres, com imagens de Simone de Oliveira, Luísa Castel-Branco, Alice Vieira e São José Correia, e referência a uma entrevista com Assunção Cristas, nas páginas interiores.
O Observador publica, entre outros textos sobre o Dia Intrernacional da Mulher, a reportagem sobre o painel “Liderança no Feminino. Quando elas fazem.”, organizado pelo CDS na Assembleia da República, e no qual Assunção Cristas dialogou com a enóloga Sandra Tavares Silva, a maestrina Joana Carneiro, a administradora da Caixa Geral de Depósitos, Maria João Carioca, e a apresentadora de televisão e empresária Cristina Ferreira, sendo moderadora da sessão a deputada da subcomissão de Igualdade e Não Discriminação, Ana Rita Bessa.
Em Espanha, um movimento denominado Las Periodistas Paramos reuniu mais de sete mil assinaturas de trabalhadoras do jornalismo e da comunicação numa “greve geral feminista” que culminou na leitura pública, numa praça de Madrid, de um manifesto em sete pontos, contra a discriminação salarial e de acesso aos postos de direcção, o assédio sexual e laboral e outras formas de violência.
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