Já na altura era referida a quebra de receitas de publicidade, em curva acentuada, o que poderia conduzir à decisão de  um corte de 10% dos custos.

Também no documento de divulgação de resultados, o Grupo tinha referido que ia "aprofundar a sua política de reforço da eficiência operativa, como forma de fazer frente ao ambiente de mercado extremamente adverso", sublinhando que “serão aprofundadas medidas de corte de custos nas áreas mais expostas ao ciclo e, em simultâneo, serão reforçadas as áreas de crescimento, como a televisão e o online".

O investimento publicitário em imprensa no mercado português terá caído quase 30% nos primeiros dois meses deste ano (valores reais), e em 2016, o lucro da Cofina perdeu 14,4%  face a 2015, tendo as receitas operacionais recuado 0,7%, para 99,9 milhões de euros.

Para além do despedimento colectivo, o Grupo Cofina utiliza a reorganização da estrutura para aumentar sinergias entre as redacções dos vários títulos, tendo para isso criado uma área de publishing liderada por Octávio Ribeiro, director do Correio da Manhã e CMTV.

O Grupo passará também a ter como coordenador editorial da área digital e multiplataforma , o jornalista Alfredo Leite, actual chefe de redacção digital do Correio da Manhã.