Desaparece em papel último diário independente na Venezuela
A notícia que descreve a última noite de trabalho na sede de El Nacional - que aqui citamos do Público - diz que “75 anos de resistência acabaram numa noite definida por um parêntese”:
“O fim da circulação de um jornal de referência na Venezuela é um acontecimento sem precedentes. A atmosfera nostálgica era notória nos corredores do jornal. Havia sorrisos pelas conquistas de mais de sete décadas, mas também rostos carregados por nunca mais terem esperar pelo fim de mais uma edição em papel.”
“Os cilindros [da máquina de impressão] faziam as últimas cópias de uma luta que retornará em democracia. Os trabalhadores só podiam garantir que as páginas saíssem no melhor estado possível, enquanto as câmaras de vários órgãos de comunicação social testemunhavam o triste facto” - relata a notícia.
O texto diz ainda que na mente de todos os trabalhadores do jornal existe uma “ideia fixa”:
“Um dia o jornal voltará a estar nas suas mãos, as letras azuis [do cabeçalho] vão voltar aos quiosques em todo o território nacional e, sobretudo, um dia El Nacional titulará: ‘A Venezuela voltou a ter uma democracia’.” (...)
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