Segundo informação do Expresso online, a administração não tem, para já, em cima da mesa o possível encerramento do site e do canal de televisão e está a procurar alternativas para garantir a viabilidade de ambos os projectos, “mas com a noção de que o caminho é cada vez mais estreito para consegui-lo”. 

Desde finais de Março  -  conforme recorda o mesmo semanário  -   a marca Económico mantinha-se activa apenas através da sua edição online e da ETV, explorados através das empresas Económico TV – New Media SA e Económica Digital – Informação Financeira Lda, ambas pertencentes ao universo do grupo Ongoing. Já a editora ST&SF, mergulhada em dívidas de mais de 8 milhões de euros, acabou por entrar em processo de insolvência, tendo os credores da empresa decidido recentemente pela sua liquidação. 

“Durante este processo, o accionista maioritário da Megafin, Luís Figueiredo Trindade, estabeleceu um princípio de acordo com a administração da ETV e do site Económico para comprar estes dois meios e integrá-los na esfera do jornal OJE. Mas o projecto, que previa a passagem para a Megafin de cerca de 55 dos trabalhadores da ST&SF que continuam a assegurar a atividade do site Económico e da ETV, acabou por fracassar.” 

Mónica Silvares, que se vai manter em funções até ao final da semana, justificou ao Dinheiro Vivo que “não existem condições para manter os projectos com a qualidade que os mesmos exigem”.

“Queremos agradecer a todos o vosso esforço ao longo dos últimos quatro meses. Esse esforçou permitiu que o Económico continuasse líder no online (com 5,5 milhões de visitas em Junho), apesar de todas as dificuldades que tivemos de enfrentar, e ao ETV continuar a emitir assegurando o essencial da informação diária. É um feito do qual nos podemos e devemos orgulhar”  - adiantou a direcção interina na nota enviada aos trabalhadores, citada pelo Dinheiro Vivo.