Debate em Espanha sobre Jornalismo no séc. XXI
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Na sua palestra de abertura, Nemesio Rodríguez recordou também que o jornalismo do século XXI sobrevive, desde 2008, a uma combinação de três crises: a económica, que conduziu ao desabar do investimento publicitário, que, por sua vez, coincidiu com a crise do modelo económico de sustento dos media.
Neste cenário, segundo afirmou, “temos de considerar que tipo de jornalismo devemos fazer, que tipo de jornalistas devemos ser e se estamos a fazer um jornalismo de qualidade em Espanha”.
“O presidente da FAPE referiu-se a um jornalismo verdadeiro, verificado e contrastado, que não procura os clics ou as audiências por si e não procura justificar de imediato os seus erros. O que respeita os direitos dos outros, mantém a fidelidade aos factos, filtra os boatos e elimina o supérfluo. Um jornalismo que se desenvolve sob princípios éticos e deontológicos, colocando o interesse dos cidadãos acima de qualquer outro.”
Afirmou ainda que o jornalismo é imprescindível para a liberdade de um país, sempre que, tanto jornalistas como editores, fazem honestamente o seu trabalho.
Nemésio Rodríguez esteve em Lisboa em Junho, tendo assinado o convénio de colaboração institucional e geminação entre a FAPE e o Sindicato dos Jornalistas.
O artigo citado, no site da FAPE