O Observador recorda que David Dinis foi director deste jornal online entre 2014 e 2016, sendo Diogo Queiroz de Andrade o seu director criativo: 

“Depois de David Dinis sair para a TSF, onde esteve menos de um ano, Queiroz de Andrade também saiu até ambos assumirem a direcção do Público.” 

Ainda segundo o Observador, “nas últimas quinta e sexta-feira [28 e 29 de Junho] não houve a tradicional newsletter do Público, normalmente enviada de manhã e assinada por David Dinis. Esta segunda-feira a newsletter foi assinada por Diogo Queiroz de Andrade, que anunciou que ‘nas próximas duas semanas’ seria ele a assinar aquele resumo das notícias do dia no lugar de David Dinis”.

 

Por seu lado, a Meios & Publicidade recorda que, “quando foi nomeado, o conselho de redacção do Público deu parecer negativo, por  entender que ‘a contratação de um director não pode ser feita através de uma prestação de serviço, ainda mais com uma empresa que possui no seu objecto actividades que são incompatíveis com o exercício do jornalismo’.”

Em causa estaria a consultora VitriMedia, de Diogo Queiroz de Andrade, que “faz parte da equipa de David Dinis desde o início, tendo sido, quando o primeiro era director do Observador, director criativo do nativo digital”.


Ao princípio da tarde de 2 de Julho, o Público colocou, na sua edição online, uma breve notícia confirmando que "David Dinis demitiu-se após a administração despedir o director-adjunto Diogo Queiroz de Andrade".