O aparecimento do “Novo”, recorde-se, levantou diversas questões sobre os accionistas da Lapanews, bem como sobre o processo de lançamento do jornal, que mudou de nome menos de 24 horas antes da sua chegada às bancas. (Rui Teixeira Santos e João Botelho pretendiam que o novo jornal se chamasse “Sol”, mas o pedido de registo foi chumbado pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social).


Aliás, no final de de Abril, Mário Ramires, director do semanário “Nascer do Sol”, apresentou, juntamente com a Newsplex, uma queixa-crime no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) contra Álvaro Sobrinho, o seu irmão Sílvio Madaleno, Rui Teixeira Santos, os sócios da empresa Lapanews, e contra os directores do jornal “Novo”, Octávio Lousada Oliveira e Diogo Agostinho. 


À época, a “newsmagazine” “Sábado” revelou, ainda, que o contrato de cedência da marca Sol, assinado em Novembro de 2020 entre Álvaro Sobrinho e Rui Teixeira Santos, explicitava que o novo jornal deveria “zelar pelo bom nome, honra e reputação” da Pineview, “abstendo-se de fazer quaisquer publicações cuja veracidade não se encontre devidamente comprovada e/ou que possam pelo seu conteúdos colocar em causa o bom nome e reputação” da sociedade “offshore” de Álvaro Sobrinho.