A contribuição de Cristina Pereda, correspondente do El País em Washington, conta que a eleição de Donald Trump, denominada como o “anti-Watergate”, inspirou “uma reflexão colectiva do jornalismo nos EUA”, com esta inflexão paradoxal: os cidadãos perderam a confiança nos meios de comunicação tradicionais, vistos como parte do establishment, no mesmo momento em que proliferavam as notícias eleitorais falsas “transmitidas e multiplicadas pelas redes sociais”. 

O trabalho de Borja Bergareche recorda como esta situação forçou Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, a aceitar a responsabilidade das redes sociais no combate contra a mentira, estando em curso uma “aproximação entre a sua plataforma e o mundo do jornalismo”. 

Dois outros textos, de Borja Echevarría e de Natalia Hernández, tratam da disciplina da “verificação dos factos” e do modo como está a ser implementada entre os meios de comunicação espanhóis. 

Os restantes trabalhos debruçam-se sobre outros temas, como a inovação na paisagem mediática do país vizinho, a questão dos conteúdos patrocinados encobertos, o jornalismo de guerra com cobertura realizada por jornalistas espanholas e as consequências, para a liberdade de expressão, do estado de emergência imposto na Turquia.

 

Mais informação no artigo de apresentação, no site da APM